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Alexander




Alexander…
                Ver-te ainda me tortura, é como experimentar o doce e o amargo. Te ter sempre tão perto de mim e tão longe, a meu doce Alexander, tu me ensinas o que é o amor, me ensinas o algoritmo da paixão. A lógica de viver perigosamente, de viver apenas um sonho, por que tu não estás comigo.
                Me sinto perdida entre o novo e o velho, entre você e eu, entre a adolescência  e o modo adulto de ser vê ver o mundo, entre os vinte e os trinta, quarenta e cinquenta... Entre anos de diferenças e anos de igualdade.  
                Alex, seus olhos profundos, quando sorriem e olham pra mim, me perco na escuridão do seu olhar, toda lógica me abandona... Só penso em ti, só quero a ti...
                Alexander, minha mente sussurra teu nome,  mas uma vez te procuro aqui, e ao te ver me perco em ti, me perco entre o “e”“, “ não”, “ou”. Droga... não consigo controlar, me sinto um sistema vazio, onde a lógica foi embora... mal elaborado, meu coração entre em um erro repetitivo... meu coração não para de acelerar, fica em um laço, enquanto você está aqui, ele não para. Droga, adrenalina, droga amor. Droga você Alexander, tu és tão constante! NÃO SAI, não muda. Sai código, entra código, e tu permaneces imutável no meu sistema... no meu sangue.
Droga, Alex... Doce Alexander... Sai do meu caminho, procure outro lugar, e me leve com você, me busque e me leve, não me deixe entre sua lembrança, pra onde olho, vejo seu sorriso. Não simplesmente um sorriso mais o que eu amo.

Volte Alexander... Arrume o programa ou o apague de uma vez.


Selene Veronique Arnauld Choiseul Blanchard



Beijos Blanc
Sthe

Sthe

3 comentários:

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