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O Planeta Perdido

Para quem não sabe eu sou apaixonada pelo autor Junior Menezes e seus livros. Vai ai um livro dele.


LIVRO : O PLANETA PERDIDO - KRÔNNUS

LANÇAMENTO 2012

SINOPSE
Judas Mantor, um experiente explorador, oriundo do planeta Terra, após libertar um estagiário da Faculdade Galáctica e durante sua fuga da frota dos piratas espaciais Drauzitânicos, caiu em uma região desconhecida da galáxia e foi parar em um estranho planeta repleto de perigos e de natureza primitiva.        Em um momento de extremo perigo de morte, ele conhece a misteriosa guerreira de Amazon, Lorna Dphsareguy, uma das poucas sobreviventes de um antigo clã de guerreiras que habitavam aquele mundo.
Juntos, eles vão até a exótica e misteriosa Kronnus, uma cidade construída com diamantes e lá irão enfrentar os mais avassaladores perigos na busca por tesouros que, segundo as lendas, estão espalhados pelas diversas câmaras da cidade, uma sequência interminável de dutos e túneis onde as sombras espreitam cada centímetro.
Judas Mantor e Lorna Dphsareguy, além dos tesouros, irão se deparar com as lendas e mistérios da antiga civilização que habitava aquele lugar, mas o que eles não sabem é que poderão não sair da cidade dos diamantes com vida.


10
AS ESTRANHAS MARAVILHAS DE HAGAZÁR

                   De forma lenta e sutil o gigantesco portal foi se abrindo e nos primeiros instantes os habitantes de Hagazár foram surgindo todos nativos e vestidos com indumentárias feitas com jóias, diamantes e outras pedras preciosas sobre tecidos de seda reluzentes e todos armados com lanças e espadas.
                   – Vocês demoraram demais! Mais um minuto e o Oculto teria nos devorados! – Disse Dermoth aos seus compatriotas.
                   – O Oculto?! Aquela criatura bestial está por perto? – Indagou um dos nativos. Porém, Dermoth nada respondeu e se voltou para Lorna e Judas.
                   – Agora estamos salvos, amigos! Este portal é erguido por pura magia e nada pode rompê-lo! Vamos para o palácio central quero lhe apresentar aos nossos governantes!  – Os dois companheiros de aventura seguiram logo atrás do amigo nativo e com os demais habitantes da cidade. O local era muito diferente das demais câmaras que existiam em Kronnus, ali tudo era iluminado e adornado com tapetes luxuosos no chão, pedras preciosas de todos os tipos recobriam a estrutura das paredes. Em poucos minutos chegaram ao palácio central. Ao atingirem ao grande salão podiam-se contemplar dançarinas dotadas de uma beleza indescritível executando um tipo de ritual elas formavam um circulo, ao centro uma grande estrela adornava o solo, na parte central havia uma elevação o que indicava ser o trono sentado na poltrona maior estava um homem gordo de meia idade com barbas e cabelos compridos trajando roupas luxuosas e engalanadas com jóias raras do seu lado em uma patrona menor estava uma jovem muito linda cabelos negros que não ultrapassavam os ombros, olhos brilhantes e grandes e vestia roupas sensuais típica das deusas egípcias ao seu lado uma serva lhe refrescava abanando um tipo leve de tecido, as dançarinas pareciam querer entretê-los, como se fossem artistas de circo, nas partes laterais daquele salão havia outras pessoas que deveriam ser os nobres habitantes da estranha Hagazár, nas partes altas estavam outros guerreiros idênticos a Dermoth que não piscavam os olhos tamanha era a atenção deles com as duas pessoas que estavam sentadas ao entro.
                 Dermoth se aproximou lenta e respeitosamente do homem sentado no trono.
                   – O que está acontecendo aqui? – Bradou ele olhando com expressão irritada para o nativo.
                   – Como ousa burlar este recinto mesmo sabendo que é sagrado e que só deve entrar com a permissão Rei Ciceruss e da princesa Lorgana? – O homem ergue-se do outro e caminhou na direção de Dermoth fazendo gestos rápidos com as mãos.
                   – Peço-lhe perdão vossa alteza, mas eu não venho aqui em vão! Trouxe estes dois estrangeiros que conheci nas câmaras inferiores, eles me ajudaram salvaram a minha vida e eliminaram muitos dos servos de Zharan. – Explicou Dermoth enquanto se ajoelhava e fazia reverencia diante do Rei Ciceruss.
                   – Eles mataram a aranha enfeitiçada! A mesma que assassinou muitos dos nossos povos e que o senhor me incumbiu de descer até lá e matá-la! – Ele concluiu suas justificativas.
                   O rei ponderou por alguns momentos, mas finalmente falou...
                   –Eles mataram a aranha?
                   – Isso mesmo, meu senhor! Eu vi com os meus próprios olhos! São aliados poderosos na nossa luta contra Zharan.
                   – Hum... Verdade... Diga a eles que se aproximem quero cumprimentá-los! Ofereço-lhes as boas-vindas estrangeiros! Sou o Rei Ciceruss, supremo monarca de Hagazár! – Judas Mantor e Lorna se aproximaram do rei e o cumprimentaram de forma amistosa, mas notaram que havia algo estranho em seu olhar.
                   – Quero que conheça a princesa Lorgana, a minha esposa! – A jovem que tinha permanecido o tempo todo sentada em seu trono se levantou e cumprimentou os dois recém chegados em seus lábios se formou um sorriso misterioso e um olhar tímido.
                   – Dermoth! Conduza os nossos novos amigos até as saunas de cristal para que lá eles possam se recompor e depois nos reuniremos todos nos meus aposentos para o jantar! – A ordem de Ciceruss foi imediatamente cumprida.

*         *        *
                   A noite todos se reuniram nos aposentos do rei de Hagazár e sentaram-se em volta de uma mesa enorme repleta dos mais variados tipos de comida e iguarias em volta servos e servas iam e vinham trazendo vinho e servindo Ciceruss, a princesa, os nobres e os convidados.
                   – Mas, diga-me quem são vocês de fato? – Indagou o monarca se dirigindo a Lorna e Judas.
                   – Somos exploradores! Eu venho de um planeta distante e me chamo Judas Mantor e essa é Lorna Dphsareguy uma guerreira de Amazon! – Explicou o explorador.
                   – Como vocês conseguiram sobreviver na hostilidade do deserto das caveiras?
                   – Não foi nenhum pouco fácil, só estamos vivos por pura sorte.
                   – Vocês são seres especiais e dotados de poderes notáveis! Os meus antepassados se refugiaram nesta cidade porque não conseguiram ultrapassar as fronteiras mortais daquele maldito deserto! – Disse Ciceruss com amargura.
                   – Você esta dizendo que não foi sua raça que construiu este lugar? – Indagou Judas Mantor demonstrando surpresa ao ouvir aquelas palavras do rei.
                   – Isso mesmo, forasteiro! Quando chegamos tudo já estava aqui! A princesa irá lhes mostrar um pouco do nosso passado. – Sem restrições, Lorgana levantou-se da grande mesa e caminhou até um grande espelho localizado em uma das paredes laterais do aposento. Enquanto caminhava ela de forma disfarçada lançou um discreto sorriso malicioso para Lorna que achou aquela atitude muito estranha. Lorgana começou a fazer gestos com as mãos e os seus olhos brilhavam enquanto no espelho se formaram imagens de um reino antigo e de seus povos.
                   – Preste atenção nestas imagens forasteiro e você entenderá todos os mistérios do meu povo! – Explicou o rei a Judas Mantor.
                   Lorgana não parecia nenhum pouco interessada naquelas imagens seus olhos não paravam de apreciar a beleza da guerreira do unicórnio que também a observava, mas com um certo receio. Enquanto isso, o rei Ciceruss narrava tudo para Judas demonstrando estar alheio aos flertes de sua esposa.
                   – Tudo teve inicio por volta de 500 anos, forasteiro, uma tribo rebelde decidiu desbravar as terras obscuras desse mundo! Liderados por Matheus Noor, que era um ex-soldado do exercito do rei, eles derrotaram o seu rei e assumiram o poder! A partir daí se tornaram nômades errantes tendo o solo como cama e o brilho das estrelas como cobertor! Venceram os mais inóspitos ambientes até chegarem no vale das caveiras, lá muito morreram de fome e sede ou fatigados pelo calor...  Quando aqui chegaram foram hostilizados pelos antigos habitantes... Os nativos fecharam todos os portais e espalharam armadilhas em volta de todo o perímetro das muralhas! Sem condições físicas para continuarem sua marcha pelo deserto, eles tiveram que construir os campos de cultivação nas dunas além do por do Sol e lá permaneceram por longos anos, até que em uma noite de verão quando os suprimentos alimentares estavam no fim o líder dos rebeldes Matheus Noor, que era meu ancestral, foi procurando por um dos nativos que habitavam uma das vilas mais prósperas de Kronnus, ele tinha acabado de perder uma disputa para liderar tal vila e julgou o resultado injusto e até criminoso, sabendo que a maior vontade dos nômades era invadir Kronnus e se apossar de suas regiões ele decidiu propor um acordo a Noor! Mesmo sem confiar no nativo, o líder dos nômades, aceitou sua proposta, até por que não tinha mais nenhuma outra chance de manter o seu povo vivo. Ao chegar a noite, como combinado, o traidor abriu o portal norte da cidade e os nômades armados até os dentes invadiram as ruas deste lugar a vitória veio de forma avassaladora devido aos habitantes da cidade serem em sua maioria monges, crianças e mulheres. Matheus Noor ordenou que prendessem todos nas masmorras fora da cidade e alguns dias depois ele os expulsou e colocou as feras que estavam nos calabouços para perseguir quem não obedecesse, finalmente, ele tinha conseguido ser o rei de seu povo. Mas, o preço foi alto, quando tudo estava em paz Noor foi procurado pelo nativo que o tinha ajudado a entrar em Kronnus, no entanto, o novo rei fez pouco caso e ordenou que os seus súditos massacrassem ele torturando-lhe com golpes terríveis e depois fosse jogado nas terras dos deserto do sul. Todavia, o nativo, que se chamava, Rufus Namm, era um feiticeiro e profundo conhecedor de todas a regiões de Kronnus e ele reuniu seus seguidores que eram milhares para atacar o reinado de Noor e assim teve inicio uma guerra sangrenta no interior destas muralhas, Rufus conseguiu sua vingança e assassinou Matheus Norr, que anos depois foi vingado por Lanoos seus filho mais novo e meu bisavó! E essa guerra perdura até hoje! Os seguidores do príncipe Zharan são descendentes de Rufus Namm e se julgam no direito de serem os únicos donos desta cidade! – Explicou o rei Ciceruss.
                   – Você é o sucessor da clã de Matheus Noor, então? – Indagou Judas muito impressionado com aquela história.
                   – Sua perspicácia é excelente, forasteiro! Mas, saiba que eu já tentei diversas vezes dialogar com Zharan para que pudéssemos viver em paz, todavia ele sempre assassinou os servos que enviei e mandou suas cabeças em bandejas como respostas. – Concluiu o rei.
                   – A história do seu povo é impressionante, rei! Mas, agora eu e Lorna gostaríamos de... – Subitamente, um grito interrompeu a frase proferida pelo explorador.                       
                   – NÃO! De forma nenhuma permitirei que vocês deixem Hagazár! Se é isso que você ia dizer, forasteiro! – Todos se viraram para a princesa Lorgana.
                   – Mas... – Sussurrou Judas, sem entender aquela atitude da mulher que pela primeira vez tinha se manifestado.
                   – Calma, Judas! – Disse o rei.
                   – Não dê atenção a princesa! A formalidade nunca foi seu forte! Logicamente que vocês podem ir quando assim desejarem, mas tenho uma proposta que talvez lhes possa interessar! – Concluiu.
                   –Proposta? – Indagou Lorna, curiosa.
                   – Isso mesmo, mulher! Vocês são hábeis exploradores, do contrário não teriam chegado até aqui! Gostaria de contar com a ajuda de vocês na luta contra Zharan e o seu bando de malucos! E, logicamente, pagarei um ótimo preço... Tenho muitas pedras preciosas e lhes darei algumas em troca dos seus serviços e garanto que o valor delas é o bastante para garantir uma vida de luxo para vocês e seus descendentes nos próximos 200 anos! – Explicou Ciceruss. Judas Mantor e Lorna Dphsareguy se entreolharam e apesar de não demonstrarem adoraram aquela proposta, afinal de contas, aquele era o motivo pelo qual tinha vindo até Kronuss.
                   – O que você acha Lorna?
                   – Bem... Eu não me importaria de em troca dessa riqueza enfrentar alguns nativos! Claro que eu aceito! – Respondeu ela.
                   – Explendido, amigos! Mas, agora talvez vocês queiram descansar, Dermoth os conduzirá aos aposentos do piso inferior pela manhã nos reuniremos para traçarmos os planos de ataque! – Disse o rei.
                   Em seguida Dermoth conduziu Judas Mantor até o corredor que seguia para os aposentos, já Lorna foi guiada pelas servas de Lorgana que não parava de observá-la. Antes de entrar no aposento a guerreira do unicórnio percebeu que a princesa de Hagazár chamou uma das servas e falou algo em seu ouvido.  Isso não lhe pareceu nada bom, mas ela não tomou nenhuma atitude, além de manter sua espada sempre pronta para atacar. Lorna sentiu algo estranho naquela mulher desde que a viu pela primeira vez.
                   Enquanto arrumava a luxuosa cama disponibilizada nos aposentos, Judas Mantor iniciou uma breve conversa com o nativo Dermoth, o qual já tinha certa intimidade.
                   – Me fale um pouco sobre a princesa Lorgana, Dermoth...
                   – O que você deseja saber?
                   – Tudo que você puder me contar...
                   Dermoth nada respondeu enquanto desenrolava os lençóis e os jogava sobre a cama em que o explorador iria dormir, mas logo seu silêncio foi quebrado.
                   – Ela é uma maldita bruxa! Na verdade, o rei Ciceruss não passa de um fantoche! Quem toma todas as decisões neste reino é ela!
                   – Pelo que vi ela possui um grande poder, pois criou aquelas imagens no espelho e remeteu-nos ao passado dessa cidade... – Interpelou Judas.
                   – Não se engane meu amigo do espaço! Ninguém tem como provar que aquilo tudo aconteceu... Lorgana e Ciceruss são mentirosos! Eu e o meu companheiro aceitamos a missão de irmos atrás daquela aranha na esperança de encontrarmos uma saída para além das muralhas de Kronnus, mas como você bem sabe não fomos bem sucedidos e só estou vivo graças a você! – As palavras do nativo soavam como um desabafo para Judas Mantor. Ele ainda continuou:
                   – Mas, existe algo por trás do poder da princesa, algo maligno... E ela conseguiu este poder a muitos anos durante uma expediçãoA TORRE DO MAL! Nesta expedição houve apenas dois sobreviventes Ciceruss e Lorgana! Eles, após seu retorno, ordenaram que todos os portais que conduziam até lá fossem fechados e guardas armados fazem plantão 24 horas por dia! A ordem é que qualquer que se aproxime das fronteiras com a torre do mal seja executado sumariamente! – A explicação do nativo trouxe curiosidade ao explorador.
                   – Torre do mal? Mas, o que é isso e onde fica?
                   – É uma torre muito bela... Dizem que foi erguida pelos nossos antepassados em uma época prospera que se perdeu no tempo! Tenho certeza de que é lá que estão os segredos ocultos sobre o nosso passado! E que o rei e a princesa querem esconder de nós...
                   – Mas, por que eles fariam isso?
                   – Muito simples, amigo... Eles dependem da ignorância das pessoas para se manterem no poder! E descobriram muito antes os segredos contidos naquele lugar e, portanto o usaram como uma forma de nos manter como escravos... A liberdade que você viu nos salões de Hagazár é pura encenação! Vivemos sob constante estado de ordem se fizermos qualquer coisa que desagrade a monarquia somos castigados imediatamente. – Concluiu Dermoth.
                   – Eu gostaria de ir até esta torre... – Comentou Judas.
                   – Não é uma boa ideia, amigo... Não vale a pena contrariar as ordens da princesa! – Replicou o nativo.
                   – Você me parece ser um homem de profundo conhecimento Dermoth por que se curva diante de um rei ignorante e de uma bruxa?
                    – Simples... Para me manter vivo! Mas, agora preciso ir... Tenho que cuidar dos aposentos da monarquia... Nós nos falamos amanhã! 
                   – Certo amigo, tenha uma ótima noite! – Antes de deixar o aposento Dermoth se virou para Judas com expressão triste e disse:
                   – Um último conselho amigo, se notar qualquer atitude estranha pegue sua amiga e siga pelo corredor que fica ao lado do trono do rei ele conduz para a câmara central e de lá você poderá sair de Kronnus.
                   – Obrigado Dermoth!  Mas, se isso acontecer contarei com a sua ajuda! – Disse Judas Mantor sorrindo. Dermoth nada falou, apenas retribuiu a simpatia do explorador e depois saiu.
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ADOOOOOOOOOOOREI, fiquei louca para ler tudo! :D

Beijos Blanc
@ Moda e Eu.

@ Moda e Eu.

Prepare-se :) a contagem vai começar! "A arte de ignorar um desvio de comportamento, um costume, uma forma de sobrevivência, um mecanismo de defesa, de resistência, ou conseqüência do egoísmo e do medo. " Sthéfanie Paula Cachoeira rezena

6 comentários:

  1. Mais uma vez só tenho é que agradecer o seu carinho e apoio precioso!!!O seu blog está a cada dia melhor e cheio de conteúdos interessantes!!! Parabéns por tudo e desejo a vc muitas felicidades e realizações!!! Muito obrigado de coração!!!

    Junior
    UMA VIAGEM AO FUTURO
    http://www.umaviagemaofuturo.blogspot.com.br/

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  2. [A] Se voce le... me empresta?!
    beijo

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