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Por um fio


Alejander antes de namorar com Verônica, sempre era visto em festas bêbado, com cigarros, toda semana havia fotos dele saindo de motéis com um, duas, três mulheres diferente... Não era o mesmo Alejander, era um novo homem.            Imagens em sua cabeça a bombardeavam trazendo dores com as lembranças. Coisas que não podem se mudadas. Que a marcaria como uma tatuagem feita a ferro se ela não pudesse falar o quanto ainda o amava e sempre amaria.-        Alejander, como tu fizeste isso comigo, por que...? Verônica chorava jogada no sofá.
-        Você és loca, eu no fiz nada, Verônica. Gritava Alejander andando de um lado para o outro.
-        Louca? Verônica, você é louca. Como não?! Eu não vi a foto sua com Elis por acaso Alejander, com Elis Alejander e tu sabes o quanto isso me dói, tu namoravas com ela antes de ficar comigo! Verônica nunca teve ciúmes de Elis, porém a haviam cegado. Ela nem repara no que lhe saia nos lábios, e a dor das acusações dela em Alejander, no momento ela não via a dor em seus olhos, olhos de Alejander, seu doce Alejander. Mas hoje o vendo na cama de coma; deitado como se estivesse morto, ela perceberá o quanto fora injusta com ele, no passado ela estava sentido a dor da traição, e hoje a dor era muito pior, era a dor de uma possível perda. Uma perda eterna.
-        Usted só puede estar doente, você nem me ama mais, Verônica. Estamos juntos ainda por que nos acostumamos a ser nós. A sairmos juntos, a cantar juntos, e fazer tudo junto. Somos hoje mais amigos do que noivos, você mesmo que me disseste isso semana passada lembra-se? Ralhou ele bravo, em resposta. A voz dele era fria, lhe cortava a alma.
-        Ah, que bom que tu sabes que isso virou comodidade. Achei que apenas eu havia percebido o quanto amigos nos somos agora, e o quão namorado não somos más.
-        E isso, tu discente toda la verdad, y yo sé que no me amas más, todo bien... el fin, llego. Alejander estava irado pelas acusações infundadas da sua noiva. Depois que Alejander conheceu Verônica todas as mulheres haviam perdido a graça, enfim ele conheceu a mulher dos seus sonhos, a única mulher com quem ele sonhará em formar uma nova família.
-        Bom Alejander se tu pensas assim então, é melhor terminar, mesmo. Verônica não recordava de ter disso isso. Jamais ela diria para ele que eram apenas amigos, ou ela diria?
-        E isso que você quer Verônica? Você tem certeza, no olvide este es lo momento. Não terá mas volta Vero. Alejander se aproximou e a tocou no rosto.
-        Sim, não sou boba Alexis, não vou ficar me fazendo de “óó, coitadinha enquanto ela está no trabalho, o namorado está traindo-a.” Não Alexis, obrigada. Assim eu não aguento, e tu te enganaste Alex, eu... Não importa não quero mais. Assim não da tu sabes o que fiz por ti, o que eu sofri, o quão fui humilhada...
             Alejander não esperou Verônica terminar de falar, saiu do escritório de Verônica sem olhar para trás; na sala, havia um pulôver que estava jogado no sofá e ele vestiu-o, atrás da porta estava a chaves dos carros, Alejander pegou uma aleatória, e saiu. Quinze minutos mais tarde Verônica, que estava arrumando a mala para voltar para sua cidade no interior do estado de Santa Catarina. Recebeu um telefonema, um que ela se pudesse escolher nunca teria recebido. Um que mudou tudo que ela acreditava certo na sua vida, que virou sua cabeça para trás. Verônica sentiu a mão de Deus mudando o cativeiro bem na sua frente.
 
-        Alô? Verônica atendeu revoltada, enquanto falava ainda retirava as roupas do armário e jogava dentro de sua mala. Sem mesmo se preocupar como estava ficando só queria sair daquela casa o mais rápido possível.
-        Quem fala? Perguntou feminina uma voz do outro lado da linha.
-        Verônica – Respondeu ela, mal educada - gostaria de falar com quem?
-        Verônica, boa tarde. Aqui é do Hospital Particular Heliberto Arould. Gostaríamos de falar com algum parente de Alejander Montgomery.
-        Alejander, é mexicano, hoje não tem ninguém presente de sua família aqui em São Paulo, e nem no Brasil. Sinto muito.
-        Bom, ele não tem uma namorada ou um amigo, preciso falar com alguém urgente. Disse a enfermeira.
-        Bom, eu sou a “namorada”. Verônica estava tão nervosa que não lembrou que seu relacionamento com Alejander havia terminado, talvez terminado para sempre.
-        Ah, desculpe-me senhorita Verônica, gostaria de pedir para você vim até o hospital, seu namorado, Alejander sofreu um acidente e está em coma, seu caso é muito delicado.
-       
Eu...eu...eu estou indo, obrigada! E os sonhos se quebraram.


Beijos Blanc
Moda e eu

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