Autor questiona as verdades por trás dos muros do
Vaticano em A Mentira Sagrada que chega ao Brasil pela Editora Jangada
Há quem considere a história
uma sucessão de fatos mortos, perfeitamente orquestrados e sepultados na
eternidade, cuja verdade consiste neste pressuposto inabalável. Mas será que a
história de ontem não nos diz nada sobre os dias de hoje? Será que os fatos
sucederam como nos contam os livros?
A Mentira Sagrada, novo livro
do escritor Luis Miguel Rocha, publicado no Brasil pela Editora Jangada, alude à uma direção. Seja no sugestível título, seja
nos questionamentos que suscita no leitor, a questão da verdade defendida pela
Igreja Católica permeia esse moderno thriller que se
passa em Roma e adentra nos meandros do vaticano em pleno século XXI.
A ideia segundo a qual quanto menos se sabe mais se
crê, aparece indicada nas primeiras páginas do livro. O escritor lembra que
antigamente, fenômenos da natureza comumente conhecidos e explicados hoje com a
ajuda da ciência, como as trovoadas e terremotos, eram identificados como ira
de Deus, ou um prenúncio do fim do mundo se estivéssemos falando de eclipses.
Nesse sentido, o que não se explica materialmente eleva-se à um nível de
compreensão metafísico, com estatuto próprio.
As regras deste universo, vale ressaltar, são criadas
pelos próprios homens, assim como antes de serem padres, bispos e papas tratam-se
de homens. Homens que fizeram a escolha de viver pela fé, em nome de Deus. Fé
cega, questionadora ou condizente com interesses privados, mas que defende
ideais sagrados. Ou seriam mentiras sagradas? Mas como comprovar a veracidade
da fé? Teria a ciência capacidade de invadir seu território?
Isso o autor não pretende. O que pretende, a partir de
extensa pesquisa e fontes sigilosas de dentro do Vaticano, é questionar o Jesus
histórico. Questiona se Jesus foi mesmo crucificado; o papel dos Jesuítas na
constituição da igreja; e se o papa é mesmo o homem mais poderoso da Igreja Católica; ao que responde de forma
intrigante, mas elucidativa, fiel e também profana, em síntese, apaixonante.
Apaixonantes e odiosos são também os personagens, mas
não de uma forma maniqueísta. Eles são odiosos e apaixonantes ao mesmo tempo,
ou ao passo de alguns capítulos. Uma trama coberta de suspense, conflitos de
interesse e um caso de amor proibido dão a tônica do enredo.
Afinal, como diz o próprio Luis Miguel: “Meus livros
são para serem lidos como ficção. Eu monto um espetáculo para que o leitor
tenha prazer durante a leitura e, ao mesmo tempo, apreenda alguns dados
históricos. Não é minha intenção converter ninguém. Se quisesse que os meus
livros tivessem uma interpretação séria escreveria ensaios. Por outro lado, o
José Rodrigues dos Santos, escritor e jornalista português que apresentou o meu
livro em Lisboa, afirmou que em ficção se podem dizer mais verdades que em jornalismo.
E, nesse ponto, concordo com ele. De qualquer maneira, o meu interesse é que o
leitor desfrute do espetáculo que preparei para ele”.
Cenário de Caos – livro de Bob Garfield traz um novo
conceito de comunicação de marketing na era digital
Cenário de Caos fala sobre a reordenação histórica dos meios de comunicação do
marketing e do comércio causada pela revolução da tecnologia digital. O autor
revela no livro que a “Revolução Digital” não é apenas uma manchete de capa de
revista. “É uma revolução de verdade, que produz mudanças revolucionárias,
milhares ou milhões de vítimas e todo um novo modelo de vida”, alerta Bob
Garfield.
Beijos Blanc
Ótimos lançamentos!
ResponderExcluir;d
Que lançamento legal! Gostei!
ResponderExcluirTer sua visita no blog trouxe alegria e felicidade ao meu dia, volte sempre que puder, obrigada!
Passando para desejar um início de mes saudável e produtivo, carregado de boas vibrações e uma semana alegre e feliz!
Carinho não tem preço, doe-se.
Blogueiras Unidas 1275!
Luz e paz!
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/