De repente ela não possuía mais um passado, só o amor por Luc.
Os reflexos do sol na água da piscina começaram a dançar diante dos olhos de Catherine, trazendo de volta a sua mente imagens que a amnésia havia apagado. Estava na Itália porque fora seqüestrada por Luc, o homem que amara de todo o coração cinco anos atrás.
Nessa época, ele a mantinha como uma prisioneira, pensando apenas no próprio prazer. Então, apavorada, Catherine percebeu que, se não escapasse logo dali, corria o risco de mais uma vez se tornar escrava do poderoso Luc Santini.
Autora Lynne Graham
Título Original: Tempestuous Reunion
Sabrina.
Edição n 713.
Nova Cultural,1991.
Luc era um lobo um lobo solitário, e após viver dois anos com Catherine a dispensou, sem saber, gravida de seu filho.
Cinco anos após, eles se encontram e ele quer que ela volte com ele, Catherine que não o queria de nenhuma forma, afinal, ela e o filho não precisavam desse Ogro que nunca disse nenhuma palavra de amor. Ao tentar fazer com que ela o aceite, ela acaba caindo e perdendo a memória, ele se aproveitando disso a leva a Roma.
Lá com toda a confusão que vem acontecer afinal, a memória tem que voltar ( lembrando que eles tem um filho). Luc terá que sofrer para reconquistar a mocinha que é uma mosca morta, só que não o "quer" novamente.
Luc lobo solitário
Catherine podia ter dado ao jornalista a melhor descrição de Luc Santini: Um homem duro, cruel, cínico e egoísta, cuja ambição tinha raízes profundas. Só um tolo atravessaria o caminho de Luc... E só uma mulher sem noção do perigo poderia confiar o coração aos cuidados de um homem como ele.
O amor era mesmo uma emoção perigosa. Aos dezoito anos, não passava de um garotinha simples e inocente.
“Arrideverci, Luc, grazie tante”, escreveu no espelho com batom. Um gesto
teatral, a ultima nota daquela tragédia que chegava ao fim. Ele não teria sequer o prazer de ler uma carta de cinco paginas, dizendo que ninguém mais seria capaz de amá-lo com tanta intensidade e devoção.
Sob a aparência sofisticada, Santini era um machão com um ponto de vista muito antiquado sobre a igualdade sexual. Catherine enxugou o rosto com o dorso da mão e respondeu:Porque acho que morri e cheguei ao céu e porque... — hesitou, envolvendo-o num olhar cheio de adoração. — Porque amo você.— Não sou nenhum santo...— Acho que posso conviver com os seus defeitos — riu.— Não vai ter outra escolha, porque eu nunca concordaria com um pedido de divórcio.— Não é nada romântico falar de divorcio antes do casamento.— Catherine... já devia saber que eu não sou romântico. Não sou poeta nem idealista nem sentimental — confessou.— Mas faz amor em italiano — comentou ela.— É minha língua natal!
O mesmo sorriso aberto e franco, os mesmos olhos negros e belos. Um segundo depois, não foi capaz de continuar pensando, Luc voltou a beijá-la, desta vez com lentidão e suavidade,traçando uma linha de fogo que ia do pescoço aos seios.
— Dio! — gemeu Luc, aconchegando-se aos braços que o recebiam comcarinho. — Te amo!Ele disse! Ele disse a frase mágica!— Luc!— Scusi. Agora eu sei como é sentir-se um objeto sexual — suspirou com um sorriso. — Você me fez perder o controle.— Parece que invertemos os papeis, não é?
Confusa com todas as revelações que acabara de ouvir, Catherine compreendeu que sempre tivera a única coisa que queria da vida: o amor daquele homem. Como pudera ser tola e ingênua a ponto de nem perceber a existência de um sentimento tão forte?
Você sempre foi muito rápido para reconhecer uma boa oportunidade.— Catherine, o que eu fiz foi errado — admitiu, acariciando o rosto dela comsuavidade. — Esta semana, depois que soube da existência de Daniel, senti vergonha de tudo o que fiz. Fui inconseqüente e sem escrúpulos.— É você quem está dizendo... — riu, abraçando-o com carinho. — Pessoalmente, acho que não foi tão ruim. Esperei vinte e quatros anos para ser seqüestrada e levada para um castelo italiano e não perderia essa chance por nada no mundo.— Não brinque — pediu, mostrando-se serio. — Por favor, seja franca comigo. Será que pode me perdoar por tudo que lhe fiz e disse.— É claro que posso. E para sempre! Quer saber por quê? Porque você é louco por mim... Não é? — perguntou, recuando um pouco para fitá-lo nos olhos, invadida por uma confiança repentina e inexplicável.— Só um louco teria feito o que fiz se não fosse por amor — sorriu ele. — É claro que sou maluco por você!— Eu não quero separação nenhuma... Não quero nem dormir em quartos separados.
Depois de se amarem de maneira apaixonada, Luc confessou todo o amor que sentia em italiano, inglês e francês.— Eu amo você também – disse Catherine.— É mesmo? Mas eu pensei que eu fosse um hábito — riu ele, lembrando-se de uma das muitas discussões.— E é. Eu não contei? Você é o melhor hábito da minha vida. Um vício que me consome, mas que eu não pretendo abandonar nunca mais. Nunca mais...
Parece ser uma historia legal. Quando eu for ai, me mostra.
ResponderExcluiré um livrinho bem velhinho, mas com um bom enredo... acho que eu leria!
ResponderExcluirpena que nos sebos eles são quase raridade
http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Eu não consigo achar esse livro para comprar e nem para baixar. Tenho vontade de lê-lo
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